Na linha 2011 de rodas grandes da Scott, a Scale 29 Pro é uma das duas bikes produzidas em fibra de carbono, ficando somente abaixo do modelo RC, mas contando com uma relação custo X benefício bastante interessante.
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quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
P29BR 29ER TEST / Apresentando a Scott Scale 29 Pro
Olho clínico sobre a nova 29er em carbono da Scott.
Na linha 2011 de rodas grandes da Scott, a Scale 29 Pro é uma das duas bikes produzidas em fibra de carbono, ficando somente abaixo do modelo RC, mas contando com uma relação custo X benefício bastante interessante.
Trata-se de uma 29er de porte extremamente elegante, com um grafismo cuidadosamente concebido, o que pode ser percebido em alguns detalhes como o canote que segue o padrão do quadro e mais parece uma extensão dele.
Na frente, uma Rock Shox Reba SL com trava no guidão, ajuste de retorno e interessantes 100mm de curso. As cores são coordenadas com os demais componentes da bike.
A caixa de direção é uma Ritchey Pro em vermelho anodizado, qualidade aliada à beleza.
O head tube, como já era de se esperar, é conificado, uma bem-vinda tendência que se consolidou entre os modelos mais caros e começa, pouco a pouco, a invadir as linhas intermediárias em algumas marcas.
A Scale 29 Pro chega com um cockpit limpo, bonito e funcional.
A aparência clean fica por conta do excelente Avid MatchMaker, que integra os manetes dos freios Avid Elixir 5 e os trocadores Sram X.7.
Por falar nos freios Avid Elixir 5, na dianteira o rotor de 185mm se destaca.
A curta mesa Scott compõe bem com o quadro, resultando um conjunto compacto.
Outro dos destaques da Scale 29 Pro são cabos correndo internamente ao quadro.
A transmissão de 30 velocidades mescla com inteligência componentes das duas gigantes do mercado.
O câmbio traseiro SRAM X9, o cassette SRAM PG 1050 12-36 e a corrente SRAM PC 1031, estão acompanhados de câmbio dianteiro e pedivela, ambos da Shimano.
Na dianteira um confiável câmbio SLX.
Ao contrário do que prega a fábrica japonesa e diz o aviso colado na coroa do meio, o pedivela Shimano Dyna-Sys FC-M552 pode muito bem funcionar com correntes SRAM, a Scott Scale 29 Pro é uma prova disso.
O cubo traseiro é nada menos que um DT Swiss 370 Disc.
A marca sinônimo de excelência suiça também está nos aros 485D acompanhados por belos nipples vermelhos e raios DT Champion Black 1.8mm.
Os pedais de encaixe são Shimano PD-M520 na cor branca.
A concha do movimento central é totalmente construída em carbono, compátivel com centrais do tipo Press Fit BB 92.
O selim é um bonito e leve Selle Italia customizado para a Scott.
Nos chain stays o moderno sistema SDS de absorção de impactos. Funciona de fato!
O suporte do freio traseiro é exclusivo, desenvolvido pela Scott e batizado de Direct Post Mount 160.
Fechando o triângulo traseiro, gancheiras integralmente produzidas em carbono, mais um item que colabora com o baixo peso da bike.
A elegante Scale 29 Pro é uma fera nas trilhas, mas isso você fica sabendo brevemente em detalhes na segunda parte do teste.
Keep 29eriding!
Na linha 2011 de rodas grandes da Scott, a Scale 29 Pro é uma das duas bikes produzidas em fibra de carbono, ficando somente abaixo do modelo RC, mas contando com uma relação custo X benefício bastante interessante.
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Olá Adil,
ResponderExcluirTenho uma dúvida... Estou querendo comprar uma 29, mas tenho algumas dúvidas. O que vc pode me dizer da KHS tucson e da Scott scale Comp? Elas são superiores a Hardrock que vc testou?
Desde já agradeço pela atenção
Julio Cezar
Qlá Adil e amigos deste fantástico blog....
ResponderExcluirEsta é a bike, um tesão (desculpe).
Estava doente por comprar uma desta,porém, segundo informações da importadora da Scott (em contato com Raphael) infelizmente só foram produzidas tamanho M, o processo de produção esta meio complicado na fábrica e os tamanhos L e XL (que é o que eu preciso) estão para entrar em processo de fabricação e chegar no Brasil é outra história.
Inconformado e ansioso por comprar e andar sobre rodões, resolvi comprar a única disponível tamanho XL no momento (Scott Team), confesso pra vcs amigos leitores, se vc ainda não comprou uma 29, tá perdendo tempo, 29 é tudo de bom. Só fica um alerta e Adil, me corrija se estiver errado: Seat tubes que são curvados diminuem o shain stay, até aí tudo bem, mas tem o inconveniente de deixar o central em uma posição mais posterior do que o normal, sendo assim, o selim tem que ficar muito deslocado para para trás, principalmente se vc tiver uma estatura grande.
grato pela atenção
Fábio
Adil, essa bike é incrivel.
ResponderExcluirÉ o mesmo quadro da 949?
As Scott estão muito bacanas.
Julio não sei se minha opinião conta, pois nunca andei com nenhuma das duas.
Se pudesse compraria a Scott Scale 29 Comp, 27V com o grupo Alivio, bem mais barata que a KHS Tucson.
Julio, postei a um tempo atrás no forum da Pedal.com.br
ResponderExcluir"A KHS Tucson esta com o preço tabelado em 1000 reais acima de suas concorrentes de set up similar.(Suspensão RST M29 air 80mm, Pedivela Truvativ FireX, Câmbio diant. Alivio, Câmbio tras. Sram X7, Trocador Sram X5,Freios Bengal Helix 6" rotor."
...
"a Comp vai vir com suspa SR Suntuor, grupo Alivio 2011, Freios Tektro Draco Disc(hidraulico) e com pedivela octalink"
Espero ter ajudado.
Nossa, sua opinião conta muuuuito!!!!
ResponderExcluirrsrsr
Ok... Muito obrigado pelo esclarecimento.
Vou colocar na balança pra ver qual seria a melhor opção custo benefício, já que vc citou o preço da KHS muito superior das demais do mesmo nível..
Obrigadooo!!!!
E viva as 29er!!!!
Olá amigo do P29BR,
ResponderExcluirObrigado por participar.
O quadro da Scott Comp é o mais leve dentre os que você citou e isso conta bastante, além de ter uma geometria que me agrada muito.
Na KHS Tucson, que ainda pode ser considerada uma 29er econômica, alguns componentes se sobressaem como de costume nos modelos da marca, entre eles a suspensão RST hidráulica e com trava, pedivela de eixo integrado, bons pneus e rodas interessantes.
O fato é que sua comparação faria mais sentido se fosse efetuada em relação à Specialized Rockhopper e não à Hardrock.
A Specialized Hardrock é uma ótima 29er de entrada, mas conta com transmissão de apenas 24 velocidades, entre outras limitações. A KHS Tucson, a Scott Scale 29 Comp e a Specialized Rockhopper estão num patamar intermediário, superior ao da Hardrock, por isso custam um pouco mais caro.
Devo em breve ter uma Tucson rodando aqui no P29BR, só depois poderei dizer se o custo maior compensa no todo.
Abs,
Adil
Olá Fábio,
ResponderExcluirÓtimo seu depoimento.
Quanto à questão do selim, não senti isso nos modelos pequenos e médios da Scott, mas nas maiores esse componente pode de fato exercer mais influência no posicionamento do piloto.
De qualquer forma, olhando pelo lado lógico, seria mais ou menos o contrário, ou seja, com o seat tube curvado o ângulo do selim fica mais relaxado e o próprio selim numa posição mais atrasada em relação ao central, por isso, eventualmente você teria que deixá-lo bem adiantado para compensar isso.
Fico à disposição se tiver mais dúvidas.
Abs,
Adil
Oi Luiz,
ResponderExcluirApesar de não parecer, o quadro da Scott Scale 29 Pro tem uma sensível diferença em relação ao modelo RC, a própria fibra do carbono empregada no processo produtivo.
Na Scale 29 RC e no quadro RC vendido separadamente as fibras são do tipo HMX, assim esses quadros pesam as propaladas 949 gramas. A Scale 29 Pro é construída com fibras HMF, com quadro pesando aproximadamente 100 gramas a mais.
Abs,
Adil
Bom, depois de ver o preço final da Scale 29 Comp na Pedal da Vila por 3.999,00 eu me assustei!
ResponderExcluirHummm.. Entendi então amigo.
ResponderExcluirAgora vou aguardar o teste da tucson.
Outra coisa, tenho 1,95 de altura.
O quadro indicado pro meu tamanho é o 21 ou superior mesmo, não é!? E quadros muito grandes não interferem no desempenho nas trilhas não?
Obrigado pela atenção
Julio Cezar
Um duvida, as gancheiras sao de carbono, como e dado o aperto? nao comeremos o risco de quebrar com exesso de aperto da blocagem? pq todas pecas de carbono tem um torque maximo
ResponderExcluirbom dia Adil , qual o valor do brinquedo?? abs
ResponderExcluirOi Luiz,
ResponderExcluirComo eu te disse, a linha Scale da Scott, mesmo tendo um modelo mais barato, a Comp não é uma bike de entrada, longe disso, daí o preço.
Suspeito que com o sucesso das 29ers entre as bikes da Scott deve, em 2012, fazer com que ofereçam algo na linha Aspect, aí sim, mais simples e barata, ainda que com grande qualidade.
Abs,
Adil
Oi Julio,
ResponderExcluirO tamanho do quadro na realidade varia de marca a marca, por isso sugiro que dê uma lida em:
http://projeto29brasil.blogspot.com/2010/10/p29br-29er-doc-o-dilema-do-tamanho-do.html
E não deixe de consultar a tabela de medidas no site da Niner.
Abs,
Adil
Olá Overr,
ResponderExcluirSegue a resposta oficial da Scott, cujos representantes estão sempre atentos ao P29BR e preocupados de fato com a satisfação dos seus consumidores.
Overr, Adil e demais colegas do P29br, boa tarde.
Obrigado pela oportunidade:
Durante os anos de 2005 e 2006 a SCOTT fez vários testes para somente em 2007 introduzir as gancheiras de carbono (SCDS = SCOTT CARBON DROPOUT SYSTEM) nos modelos ADDICT e SPARK. Com o passar dos anos introduziu na Genius, modelos Plasma, Genius LT e Scale-26 e Scale-29.
Aplicando as gancheiras um diferente tipo de fibra de carbono e método de construção, a SCOTT conseguiu tornar as gancheiras de fibra de carbono mais resistentes e mais rígidas se comparadas às gancheiras de alumínio.
Apesar de toda a resistência e durabilidade, optou-se por manter o refil, onde se rosqueia o câmbio, em Alumínio, pois além do baixo custo para reposição da peça, o Alumínio também é mais maleável e possibilita que pequenos ajustes sejam feitos (com uma ferramenta que é chamada de alinhador de gancheira pelos mecânicos especializados) sem danificar o câmbio ou o quadro.
Se reparar bem, irá notar na penúltima foto do texto do Adil, que a fibra de carbono utilizada para a construção das gancheiras possui um visual completamente diferente do restante do quadro. Neste ponto do quadro a camada da fibra de carbono empregada possui “pequenos quadradinhos”, e este ponto, além de ser reforçado com Kevlar, recebe uma fibra que é diferente do restante do quadro, e que tem o objetivo de ter mais resistência, dureza e rigidez.
Ao longo dos últimos anos a SCOTT busca substituir todas as pequenas partes que antes eram fabricadas em alumínio (movimento central, caixa de direção, gancheiras e cable stopper/cable hanger), por peças em fibra de carbono.
Aplicando o carbono às gancheiras, a SCOTT conseguiu tornar a construção do quadro mais homogênea, segura e simples, conseqüentemente tornado o conjunto mais leve e mais resistente.
Qualquer outra duvida terei prazer em responder.
Atenciosamente
Rapha
Olá Adil, sou eu de novo, Fábio.
ResponderExcluirVoltando a falar a respeito da diferença da posição do selim devido à curvatura do seat tube: acho que vc está equivocado, pois o ângulo provavelmente informado é pela projeção da maior parte do tubo, ou seja a parte do tudo aonde o canote fica apoiado, os 72,5º informado pela Scott. Bicicletas que tem o seat tube retos como as Cannondale Flash 29 e as Trek (Gary Fisher 29) em 72º o chain stay fica um pouco maior. Minha conclusão é que realmente o movimento central fica em uma posição mais posterior em tubos curvos, tanto que uso uma Specialized S-Works HT (aro 26) com geometria muito similar e o selim fica numa posição mais posterior que ao da Scott com seat tube curvado, comprovei isto tirando medidas com um prumo, sem falar que as Scott vem com canotes sem off set, o qual já substitui, mas mesmo assim, parece que ainda não ficou bem certo pro meu estilo de pilotagem.
Grato pela atenção e me corrija se estiver errado.
Fábio
Oi Fábio,
ResponderExcluirAcho muito saudável esse tipo de debate, então vamos lá!
Sua análise leva em consideração dois parâmetros, entretanto a meu ver, deveríamos nos ater apenas a um deles, deixando de lado o comprimento dos chain stays. Vou explicar o porquê.
A maneira correta de se posicionar o selim numa mountain bike tem por base a projeção da rótula do seu joelho sobre o eixo do osso metatarso do seu pé. O posicionamento ideal é obtido usando um prumo, o piloto deverá manter a sapatilha "clipada" no pedal que estiver à frente e manter o pedivela na horizontal.
Agora vamos imaginar hipoteticamente que sua Scott Scale tivesse a mesma geometria que de fato tem, mas que não houvesse a necessidade de curvar o seat tube para acomodar o pneu em seus curtos chain stays. Nessa sua Scale hipotética você usaria o prumo e posicionaria o selim da forma que mais te conviesse. Nesse posicionamento, por conta da sua estatura, você percebeu que precisaria de um canote com seatback para deixar o selim numa posição mais atrasada. Tudo isso em relação à posição dos pedais e consequentemente do movimento central.
Muito bem, agora passamos à sua Scale 29 real, por questões técnicas os projetistas da Scott optaram por curvar o seat tube, o que relaxou, ou se preferir, diminuiu o seat angle. Os chain stays continuam os mesmos, assim como a concha do movimento central na mesma posição. Por outro lado, agora se você ajustar o canote para a mesma altura que antes em relação ao eixo do movimento central, a extremidade desse canote naturalmente estará mais atrasada em relação ao central, funcionando exatamente como um seatback, por essa razão, a Scott avaliou não ser necessário oferecer a bike com um canote do tipo seatback.
Claro que cada biker tem seu próprio biotipo e eventualmente você ainda precise usar o canote seatback na sua Scale 29, de qualquer forma o que deve ficar claro é que o selim mais à frente ou mais para trás depende fundamentalmente da posição dos seus joelhos em relação aos pedais e aos seus pés, não ao comprimento dos chain stays.
Você não precisa necessariamente mudar de opinião, mas espero ter ajudado a entender melhor esse caso.
Abs,
Adil
Olá Adil, feliz 2011!
ResponderExcluirCara eu estou usando este mesmo freio Avid e toda vez que uso ele faz um barulho que parece freio de ônibus hehehehehe é normal isso??
Oi amigo Thiago,
ResponderExcluirNa verdade esse barulho não é nada normal e pode ter várias causas.
Rotor ligeiramente torto ou contaminado, freio mal regulado, pastilhas incompatíveis com o rotor, mas...comigo já aconteceu isso várias vezes usando cubos Shimano. Acontece que esses cubos ficam com jogo depois de um tempo de uso, então quando você freia a roda treme e faz um barulho horrível. Só percebi isso depois de tentar ajustar n vezes o freio, trocar pastilhas etc.
Dê uma olhada e depois me conte.
Abs,
Adil
Pois é cara, também estou achando complicado de descobrir o por que deste barulho. Comprei a bike em março, o cubo que vem com ela é um Specialized Stout, e o freio deve ter apenas uns 2 meses de uso. Eu troquei o original Tektro Auriga Comp pelo Avid Elixir 5, estou achando com o barulho deve vir das pastilhas do Avid! Vou gastar mais elas pra ver se o barulho para, e na hora de comprar outra vou procurar outra diferente, como vc disse só vai testando não é!?
ResponderExcluirpastilhas ou rotores novos ou OXIDADOS costumam a fazer barulho mesmo.
ResponderExcluirSolução: usar e "esmerilhar" as pastilhas e os rotores.
É um casamento que fica melhor ao passar do tempo. kkkkkkkkkkk
Olá Adil,
ResponderExcluirParabéns pelas reportagens estão excelentes...
Sempre andei de aro 26 e estarei comprando uma aro 29. Na sua opinião qual é melhor Scott Pro Carbon 29 ou Specialized Comp Carbon 29? Você acha que devo testar uma 29 antes de fechar a compra...Tenho 1,75 cm de altura.
Abs,
Rodrigo
Blz Adil?
ResponderExcluirQuando sai a matéria da segunda parte da Scott Scale 29 Pro?
Estou em ânsia desde que anunciou na primeira parte. rsrsrs
Abraços
Jacob
Que engraçado Jacob, estou escrevendo ela exatamente neste momento que você postou seu comentário.
ResponderExcluirAté o final desta semana estará no ar.
Abs,
Adil